sexta-feira, 1 de julho de 2011

Todo o tipo de memória presente num espaço tempo de criaturas , é levado à um riacho, quase verde por si próprio devido à vegetação densa. O trilho do trem que corta as beiras do mesmo, desafia a gravidade ao transpassar-se por entre as margens.
E quem no trem avista um monte de horizontes escuta também os homens que no riacho cavam por entre as águas, com os 
pés na água e a pá na areia, calça molhada e blusa seca.
E o barulho dos trilhos como também do trem confundem os que estão na janela, respirando vagarosamente pois o vento não
dá folga. 
Chegando logo, nesse castelo enorme de pedras e madeira. O trem resolve parar e eles descem confusos. Mostram-lhes um salão aonde música surge, há cabelos de todas as cores, muitas pessoas dançando e migrando pelos corredores escuros. Todos com sorrisos se trombam.
Rumando ao norte, vê-se dois rios, parados, completamente contidos. Aonde uns nadam e outros observam o reflexo da água nas margens com plantas, o reflexo da água no píer de madeira, na ponte, o sol escondido que banha tudo o que se via.
Você com medo de um susto, os outros agindo como se fosse tudo tão próximo do perfeito.
Um amigo de infância, agora crescido.